| 17/09/2009 22h46min
O árbitro Rodrigo Martins Cintra até que aliviou na súmula, mas o Botafogo corre o risco de pagar pela ira dos seus dirigentes no empate em 3 a 3 com o Grêmio, no dia 30 de agosto. A Procuradoria do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) denunciou o clube pelo tumulto causado após o jogo, e, por isso, o Alvinegro será julgado na próxima terça-feira, podendo deixar de atuar no Engenhão no Campeonato Brasileiro. A informação é do site Justiça Desportiva. As informações são do site GloboEsporte.com.
Durante a partida, Rodrigo Martins Cintra deixou de marcar um pênalti a favor do Botafogo e ainda não assinalou uma saída de bola no lance do segundo gol do Grêmio. Depois do apito final, quando se dirigia ao vestiário, o árbitro foi cercado por dirigentes do Alvinegro, que foram contidos por policiais e seguranças do clube. Em seu relato, o juiz minimizou o incidente, mas a Procuradoria do STJD ofereceu denúncias nos artigos 211 e 213 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva. O primeiro fala de deixar de fornecer infraestrutura necessária para garantir a segurança da partida, e o segundo trata de deixar de tomar providências capazes de prevenir e reprimir desordens.
A pena prevista para o artigo 211 pode significar a interdição do Engenhão, além de multa de até R$ 10 mil. De acordo com o artigo 213, o Botafogo pode perder até dez mandos de campo no Campeonato Brasileiro, além de pagar multa que vai de R$ 10 mil a R$ 200 mil.
Dirigentes do Botafogo ficaram inconformados com atuação de Rodrigo Cintra contra o Grêmio
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Paulo Sergio, Lancepress