| 17/09/2009 20h34min
Uma comitiva formada pelo Coordenador da Copa de 2014 no Rio Grande do Sul, Paulo Odone, pelo vice-prefeito de Porto Alegre e Secretário Extraordinário para a Copa do Mundo de 2014, José Fortunati, e pelo vice-presidente de patrimônio do Inter, Emídio Marques Ferreira, embarca nesta sexta-feira para Brasília para tentar conseguir uma linha de crédito junto ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico Social (BNDES) para que as reformas no Estádio Beira-Rio possam iniciar.
Uma informação divulgada nesta sexta-feira, pela ""Folha de São Paulo", assegura que o BNDES abrirá linha de crédito para os nove estádios onde serão realizados jogos da Copa que pertencem ao governo. Cada uma das arenas terá até R$ 400 milhões disponíveis, totalizando R$ 3,6 bilhões.
Não estão incluídos aí os três estádios particulares – Morumbi (São Paulo), Arena da Baixada (Atlético-PR) e Beira-Rio (Inter). Estes clubes até poderiam receber dinheiro do BNDES, mas proveniente de outras linhas de crédito.
– Estamos viajando para Brasília para ver como vai ficar a verba para os estádios particulares – confirmou Emídio Ferreira, vice de patrimônio do Inter.
A oficialização da abertura de crédito depende do Conselho Monetário Nacional (CMN), que terá de editar uma resolução autorizando o endividamento de estados e municípios. O BNDES não confirmou a liberação de verba para os estádios.
Se confirmada, a decisão irá de encontro à posição inicial do Governo Federal, que era contra a utilização de dinheiro público na construção das arenas. O presidente da CBF, Ricardo Teixeira, já havia admitido a possibilidade, alegando que nove dos 12 estádios pertencem ao Estado.
A verba poderá ser utilizada também para as obras de infra-estrutura nos entornos das arenas, referentes, por exemplo, a acessibilidade e saneamento. O BNDES pode liberar ainda mais R$ 5 bilhões, em outra linha de crédito destinada às necessidades urbanas.
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