| 13/09/2009 15h59min
Após o primeiro depoimento à Federação Internacional de Automobilismo (FIA) e aos investigadores independentes, Nelsinho Piquet falou sobre a telemetria de seu carro durante o GP de Cingapura de 2008, divulgada pelo site inglês especializado RaceFax. Colaborando com a apuração dos fatos, o brasileiro explicou novamente como provocou o acidente, a mando de Flavio Briatore e Pat Symonds, dirigentes da Renault. As informações são do site Globoesporte.com.
— Após assegurar que eu estava na volta designada da corrida, eu perdi o controle do carro deliberadamente na saída da curva 17, a segunda parte de uma chicane. Fiz isso pisando forte e cedo no pedal do acelerador, sabendo que isso poderia fazer com que meu carro batesse forte no muro de concreto — diz Nelsinho, no depoimento.
Após ver a reprodução dos dados da telemetria, Nelsinho Piquet analisou e explicou como forçou o acidente na curva 17 do circuito de rua de Cingapura. Ele confirma que o gráfico é muito claro
quanto às suas ações
incomuns naquele ponto.
— Os dados claramente demonstram que eu apertei muito forte e cedo o acelerador na saída da curva 17 na volta em questão, em relação às anteriores. Uma vez que a parte traseira do carro começou a derrapar, a única maneira de recuperar o controle do carro e evitar uma batida... seria aliviar o pé do acelerador. No entanto, não tirei o pé. Em vez disso, pisei forte desde o momento em que a traseira começou a derrapar até o ponto de impacto com o muro de concreto. De novo, o fato de que eu não tirei o pé é aparente nas leituras da telemetria do incidente.
Em ambos os depoimentos, Nelsinho disse que tinha uma dívida com a Fórmula-1 para "garantir a limpeza e a legitimidade do campeonato".