O Grêmio adota cautela no caso do meia Renato. O clube aguarda ainda para esta quarta uma posição da CBF sobre o assunto. A Ponte Preta vendeu o jogador para o Al-Itthad no começo do ano, mas os árabes ainda não acertaram o valor total. No acordo, há uma cláusula dizendo que se o pagamento não for feito em sua totalidade, o atleta tem que se reapresentar ao clube de Campinas. Enquanto a situação não for resolvida, Renato não poderá ser inscrito pelo Tricolor. Assim, o Grêmio não descarta rescindir o contrato.

O diretor jurídico do Grêmio, Cláudio Batista, conversou com Renato Ferraz, advogado da Ponte Preta, para esclarecer a questão:

– O atleta chegou aqui ontem e comunicamos à CBF. O Luiz Gustavo, responsável pelo registro de jogadores, disse que ele estava rescindido com a Ponte Preta e liberado. No entanto, por cautela, no pré-contrato, o Grêmio colocou que o jogador só será contratado efetivamente se for aprovado nos exames médicos e que não tenha pendência nenhuma. Se for confirmado esse vínculo, o contrato dele está desfeito por uma questão do atleta, que omitiu a informação – explicou.

Batista revelou ainda que a informação sobre a liminar da Ponte Preta só chegou à noite.

– O doutor Marcos Mota, que é o advogado do jogador no Rio, entrou com um mandado de segurança. Nesse mandado, o desembargardor do Tribunal Regional do Trabalho da 15ª região revogou parcialmente essa liminar. Então o retorno dele para a Ponte Preta ficou para ser decidido no mérito dessa questão trabalhista. Vamos ver o que vai dizer a CBF na parte da tarde – explicou.

O contrato de Renato com o Grêmio é de empréstimo até dezembro com opção de compra.