| 16/07/2009 00h18min
O Palmeiras foi eficiente e, sob a batuta de Diego Souza, no primeiro tempo, impediu a reação do Flamengo no Brasileirão, ao vencer por 2 a 1, nesta quarta-feira, no Maracanã. O time carioca foi irreconhecível perante sua torcida.
Desde o início, o Palmeiras mostrou que não veio ao Rio para empatar. Apesar de cauteloso, como o próprio esquema não deixava mentir, a equipe de Jorginho criava contragolpes velozes, que levaram, especialmente, Welinton à loucura. À frente, o Flamengo tentava ser valente, mas errava muito e sucumbia à marcação rival, sempre com cobertura.
Desprotegida, a defesa rubro-negra foi presa fácil para Diego Souza, disparado o melhor, e Ortigoza, justamente os autores dos gols, que saíram naturalmente, aos 24 e 43 minutos, respectivamente. Para piorar, Bruno ainda fez duas boas defesas. Do outro lado, porém, Marcos mal se mexia. O time de Cuca não chutou uma bola sequer à sua meta.
A provável chacoalhada de vestiário no
intervalo fez com que a equipe carioca
ensaiasse uma reação. Em quatro minutos, produziu até mais do que nos 45 iniciais, obrigando Marcos a trabalhar. A apatia e a dificuldade de penetrar na retaguarda alviverde, no entanto, voltaram a imperar. Ele, o Imperador, aliás, era nulo. Mas foi Everton Silva o primeiro a sair. Fierro entrou.
Sóbrio e muito bem armado, o Palmeiras seguia firme em seu toque de bola para gastar o tempo, já que não via qualquer ameaça do adversário. Jorginho, então, resolveu observar e pôr em campo jogadores descansados. Sem mudar tanto a formação, deu vaga a Sandro Silva e Fabinho.
Aos 25, porém, o zagueiro Danilo desafinou pelo Palmeiras. Depois de cruzamento da esquerda, com receio do craque, agarrou Adriano como se fosse um modo legal de para-lo. Na cobrança do pênalti, o atacante diminuiu, sem dar um sorriso. O gol, é claro, deu novo ânimo ao time e à torcida, que levantou da arquibancada.
Cuca colocou Maxi no lugar de Léo Moura, que teve má atuação e foi
timidamente vaiado. A partir daí, na
raça, até Zé Roberto virou referência na área e por pouco não fez. Pena que em seguida se machucou e Camacho assumiu sua posição.
No abafa, Bruno também quis ir para a área, mas foi convencido a ficar. Nem mesmo com quatro minutos de acréscimo o empate foi possível. Cleiton Xavier ainda perdeu grande oportunidade de selar o resultado final.