| 25/06/2009 03h05min
Após a confusão na saída do Estádio Mineirão, o clima era de tranquilidade durante a madrugada no Hotel Ouro Minas, onde está hospedada a delegação do Grêmio em Belo Horizonte. Duas viaturas, oito policiais e cinco funcionários do hotel reforçam a segurança em frente ao prédio.
Maxi López, acusado de racismo pelo jogador do Cruzeiro Elicarlos , não falou com a imprensa ao chegar ao local e seguiu direto para o elevador. Os demais jogadores jantaram e se recolheram para os quartos.
O único a falar foi Evandro Krebs, diretor de comunicação do Grêmio, que classificou o episódio de "esculhambação" e criticou o adversário:
— Lamentamos a forma irresponsável como esse acontecimento foi conduzido, inicialmente pela própria direção do Cruzeiro, que tomou uma atitude não condizente com a grandeza do clube.
Para o dirigente, se criou um constrangimento desnecessário para toda a delegação gremista após o jogo.
— O Grêmio encerra essse episódio e a partir de agora é uma grande mobilização dos atletas, dos dirigentes, e espero que essa mobilização seja demonstrada pelo torcedor no estádio.
Entenda a confusão |
Com informações do site Globoesporte.com. |
Saiba porque o jogo entre Grêmio e Cruzeiro virou caso de polícia |
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Maxi López discute forte com Elicarlos e Vágner durante a partida |
Após o jogo, Elicarlos diz que Maxi o chamou de "macaco". O jogador aciona uma delegacia dentro do Mineirão para denunciar o gremista por racismo |
Policiais entram no ônibus do Grêmio, imobilizam o segurança Fernandão e toda a delegação tricolor vai para a delegacia |
Após muita discussão na delegacia, o técnico Paulo Autuori recebe voz de prisão. Os policiais, no entanto, decidem liberar o treinador |
Maxi se defende, considerando a acusação uma injúria qualificada. Ele volta para Porto Alegre e não precisará retornar a Belo Horizonte para novos depoimentos |
Elicarlos é quem decidirá se seguirá com o processo. Se sim, Maxi pode ser indiciado. Os dois ainda podem entrar em acordo amigável |
Dirigentes do Grêmio falaram em clima de guerra para o jogo de volta, no Olímpico |
Maxi López (C), acusado de racismo pelo jogador do Cruzeiro Elicarlos , não falou com a imprensa ao chegar ao local e seguiu direto para o elevador
Foto:
Leandro Behs