| 03/05/2009 14h34min
Mais uma pessoa entrou para a lista de suspeita de gripe suína no Brasil. Agora são 15 casos em investigação no país, segundo informou o Ministério da Saúde neste domingo. Os casos suspeitos estão sendo investigados em cinco Estados e no Distrito Federal: São Paulo (seis), Rio de Janeiro (três), Minas Gerais (três), Distrito Federal (um), Espírito Santo (um) e Mato Grosso do Sul (um).
Outros 44 casos estão sendo monitorados pelo ministério no seguintes Estados: São Paulo (sete casos), Minas Gerais (cinco casos), Espírito Santo, Rio Grande do Norte e Sergipe (quatro casos), seguidos de Bahia, Rio de Janeiro e Paraná (três casos cada), Amazonas, Mato Grosso do Sul, Paraíba e Santa Catarina (dois cada), Ceará, Pernambuco e Rio Grande do Sul (um cada).
O ministério informou ainda que 43 casos que estavam sendo monitorados foram descartados – 21 deles em São Paulo e nove no Rio de Janeiro. O órgão alertou que o Gabinete Permanente de Emergências alterou os critérios
para a definição de caso
suspeito, a fim de ampliar a vigilância da circulação do vírus no país.
De acordo com os novos critérios, passam a ser consideradas suspeitas as pessoas que estiveram em qualquer área dos países que confirmaram casos e que apresentem sintomas do Influenza A, e também as que tenham tido contato próximo com pessoas infectadas.
Até sexta, eram destacadas como possíveis suspeitas apenas as pessoas que vinham de áreas ou Estados afetados dentro desses países com casos já confirmados da doença. Segundo nota divulgada à imprensa, a mudança ocorreu a partir da ampliação do número de países com confirmações de casos da doença e, ainda, o aumento de áreas afetadas pelo vírus dentro dos países.
O diretor de Vigilância Epidemiológica do Ministério da Saúde, Eduardo Hage, afirmou que nenhum dos pacientes com suspeita da doença está em estado grave. Segundo ele, todos os 14 suspeitos de terem contraído o influenza A estiveram nos últimos dias em países já
afetados pelo vírus H1N1.
Hage
acrescentou que tão logo o Brasil receba os insumos capazes de fazer diagnósticos específicos para a doença, em cerca de 48 horas será possível detectar se entre os suspeitos há algum caso confirmado da doença. As informações são do site G1.
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