| 01/10/2008 20h32min
No domingo, com os titulares, o Inter goleou o Grêmio por 4 a 1. Três dias depois, novamente no Estádio Beira-Rio, o time misto colorado apenas empatou em 0 a 0 com a Universidad Católica do Chile. Partidas que foram associadas pelo presidente do Inter, Vitorio Piffero, em entrevista coletiva após o confronto desta quarta-feira.
O empate foi difícil, e os chilenos chegaram a pressionar o Inter. Não houve goleada, Para Píffero, nada mais natural:
— Nem todo dia é Gre-Nal. Hoje realmente foi difícil — ironizou Píffero.
Mais adiante, o presidente colorado deu mais uma alfinetada no grande rival, dizendo que pretende "lavar a alma do Rio Grande" eliminando o Boca Juniors nas quartas-de-final da Copa Sul-Americana. No ano passado, o Grêmio perdeu para os argentinos na decisão da Taça Libertadores, e o próprio Inter foi eliminado duas vezes consecutivas pelo Boca na Sul-Americana.
Além das ironias, ainda
festejando a goleada no clássico, Piffero também analisou
o retorno das atenções ao Brasileirão, onde o Inter tenta chegar ao G-4:
— Estamos a quatro pontos do G-4, mas tem três equipes com 46 pontos. O Inter tem que ser melhor que pelo menos duas delas. Temos que ter um aproveitamento de 70%, nas minhas contas. Mas temos jogos de seis pontos, contra Coritiba, Goiás, São Paulo e Cruzeiro, e com resultados favoráveis isso se torna mais fácil.
O presidente do Inter, notadamente um admirador do futebol de Guiñazu, nem chegou a lamentar com muita ênfase a lesão do volante argentino, que deixou o campo com uma luxação no braço esquerdo — a primeira previsão é de parada por 21 dias. Piffero preferiu exaltar a bravura do atleta e a capacidade de recuperação dele:
— Ele queria voltar ao jogo e foi impedido pelo médico. Uma vez, depois de sofrer uma artroscopia, voltou a jogar em apenas 15 dias. Vamos ver quanto tempo leva a recuperação dele, pode ser menos.