| 01/10/2008 19h38min
Após o empate em 0 a 0 contra o Universidad Católica, a primeira pergunta da entrevista coletiva do técnico Tite foi sobre a má atuação do Inter, apesar da classificação. De acordo com o técnico, a variação se deve à postura do adversário:
— Foram duas propostas diferentes. Aqui a Universidad não se expôs, não adiantou a marcação e jogou em cima do erro. Tecnicamente foi um jogo abaixo, amarrado. A equipe adversária não nos deu a oportunidade de errar e sair no contra-ataque. Era importante fazer um gol logo e, como não fez, isso abalou a equipe.
Confira outras declarações de Tite:
Sobre as alterações feitas
— A jogada pela lado esquerdo era onde tínhamos uma saída maior. Como o Ramon tem a profundidade e a velocidade, a idéia era essa. Por vezes o adversário joga com um atacante mais enfiado, aí o Marcão pode ser um terceiro zagueiro. Hoje se abriu um corredor, então se exigia
um jogador de maior velocidade, por isso o Ramon.
— (Não
coloquei o Nilmar porque) eu estava pensando em corrigir um processo anterior ao da conclusão, que é o da criação.
— Não dá para achar que toda situação vai fluir de forma natural.
Sobre a disputa simultânea de Sul-Americana e Brasileirão
— As duas situações se confundem, ou se fundem, não sei qual é o termo correto. Vai haver uma avaliação.
Sobre a lesão de Guiñazu
— O lance é acidental, poderia ter acontecido num treinamento. A vida é assim. Tu preserva a equipe, tenta dar ritmo aos atletas...
— É do jogo. Na batalha, alguns guerreiros vão ficando pelo caminho.
Sobre Daniel Carvalho
— Quando tu faz um trabalho tão intenso de recuperação, como ele fez, e é louvável a dedicação que teve, é natural que leve um tempo maior para adaptação.
— Todo jogador que
entrar em uma equipe entrosada, a possibilidade de render mais existe. Para estar equilibrada, a equipe precisa jogar 10 partidas com pelo menos uma base
de sete, oito jogadores.
Sobre o clima para o possível enfrentamento contra o Boca
— O Inter cria clima para ele. Criou contra o Palmeiras, contra o Coritiba. Temos que trabalhar, respeitar os adversários. O clássico já passou.