Filandeses, ferraristas e o próprio Kimi Raikkonen são unânimes em afirmar: o curso da atual temporada não é o que se espera de um atual campeão mundial. Após completar na Hungria sua sétima corrida seguida sem vitórias, o piloto da Ferrari admite que ainda “há muito a fazer”, mas imagina que uma melhoria nos treinos de classificação pode lhe dar de volta o desempenho necessário para reaver o título conquistado no ano passado.

Depois de assumir a liderança da classificação geral da Fórmula-1 ao faturar o GP da Espanha, em abril, e despontar como favorito ao troféu, Raikkonen enfrentou uma queda brusca, subindo ao pódio em apenas duas das sete etapas seguintes. E a última vez em que figurou entre os três primeiros colocados foi justamente em Budapeste, um resultado que acabou agradando o finlandês, apesar das dificuldades.

– O saldo foi muito bom já que ficamos próximos da ponta do campeonato, não se podia fazer melhor – afirmou o ferrarista, terceiro colocado no circuito de Hungaroring e que tem cinco pontos de desvantagem para Lewis Hamilton, que seria o campeão caso a temporada se encerrasse hoje.

Entretanto, novamente Raikkonen não se mostrou satisfeito com o desempenho no treino classificatório: largou na sexta posição e ficou em situação difícil no travado autódromo húngaro.

– Não posso negar que as últimas provas não se desenvolveram como eu queria. Sempre acontece uma coisa estranha. Tentamos melhorar o acerto do carro, mas não funcionou, e a classificação na Hungria foi novamente ruim. É claro que não se pode vencer o campeonato partindo da terceira fila – projetou.