| 20/06/2008 10h21min
A torcida verde e amarela tem encontro marcado com a seleção de vôlei masculina na tarde desta sexta-feira, às 15h30min (horário de Brasília). Com a maioria do grupo formada pelos reservas, o técnico Bernardinho comanda a equipe que duela com a França, pela segunda rodada do Grupo A na Liga Mundial 2008. O segundo confronto será no sábado, no mesmo horário. Os jogos serão realizados no ginásio Palais Omnisports Paris-Bercy, em Paris e terão transmissão do canal Sportv.
Apesar da competição ainda estar em sua segunda rodada, o duelo desta sexta já vale a liderança do grupo nesta fase intercontinental. Enquanto os brasileiros lutam pelo oitavo título da Liga, os franceses conquistaram seu melhor resultado com o segundo lugar em 2006, quando perdeu a final para o Brasil por 3 sets a 2, em Moscou, na Rússia. No retrospecto, o Brasil é favorito com larga vantagem: são 27 vitórias e apenas 10 derrotas.
Os franceses somam quatro pontos na chave e levam vantagem sobre o Brasil no ponto average (divisão dos pontos conquistados pelos pontos sofridos). No retrospecto, no entanto, a vantagem é brasileira: são 27 vitórias e apenas 10 derrotas. Brasil e França decidiram a Liga Mundial uma vez, em 2006, e o Brasil venceu de virada por 3 sets a 2, em Moscou, na Rússia. O técnico Bernardinho espera que as dificuldades encontradas pela equipe na primeira rodada se repitam nos duelos contra os franceses.
— Sinto o grupo um pouco cansado pela viagem, ainda com os reflexos lentos. Contra um time como a França, isso é extremamente perigoso. É uma equipe que tem grande volume de jogo e contra a qual não podemos errar muito. A França vem de dois resultados positivos contra a Venezuela e deve estar motivada por fazer sua estréia em casa. Por não terem se classificado para os Jogos Olímpicos, darão suas vidas na Liga Mundial, o que os torna rivais ainda mais complicados. Faremos de tudo para vencer, mas não esquecendo do nosso planejamento, que neste final de semana é dar oportunidades a todos os jogadores — contou Bernardinho, que deve priorizar o revezamento nas posições a fim de testar jogadores para a Olimpíada e ainda poupar seus titulares.
No último confronto entre as equipes, no Campeonato Mundial de 2006, no Japão, a França venceu por 3 sets a 1. O levantador Bruno Rezende comentou a dificuldade que o Brasil tem encontrado diante dos franceses nas últimas temporadas.
— A França tem sido uma pedra no nosso sapato nos últimos anos. Eles jogam em alta velocidade, com bom volume de jogo e erram muito pouco. Quando nos enfrentam, os franceses crescem — avaliou o filho do técnico Bernardinho, que é um dos mais jovens da seleção, com 22 anos.
Os franceses somam quatro pontos na chave e levam vantagem sobre o Brasil no ponto average (divisão dos pontos conquistados pelos pontos sofridos). Venezuelanos, derrotados pela França na estréia, e sérvios, que perderam para a equipe brasileira no último final de semana, em São Paulo, se enfrentarão sábado e domingo, em Caracas (Venezuela), e têm dois pontos cada.
Veterano André Heller é o capitão
O meio-de-rede André Heller, de 32 anos, será o capitão brasileiro nas partidas contra a França, nesta sexta-feira. O gaúcho foi o escolhido pelo técnico Bernardinho para o posto, que pertence a Giba e que foi ocupado por Gustavo nas partidas contra a Sérvia. Para o treinador, André tem todas as credenciais para ser o capitão da seleção brasileira.
— É um jogador que está conosco há muito tempo e conhece bem o processo. É bem experiente e uma pessoa séria. Ao longo destes anos, tivemos vários líderes, não só os capitães, e o André sempre foi um deles — explicou Bernardinho.
O novo capitão brasileiro garante que não mudará sua postura na quadra, mas confessa que se sente orgulhoso pela nova função.
— Se ele me escolheu para ser o capitão, é sinal que não preciso mudar meu comportamento e que não tenho que fazer nada diferente do que sempre fiz. Fico muito contente pela confiança e pela oportunidade de ajudar de mais uma maneira — disse André.