| 17/06/2008 20h17min
As seleções nacionais de vôlei serão compostas por 14 jogadores, sendo dois líberos, a partir do dia primeiro de janeiro de 2009. A decisão foi anunciada durante o Congresso Mundial da Federação Internacional de Voleibol (FIVB), realizado em Dubai, nos Emirados Árabes.
Desta forma, em todas as competições internacionais organizadas pela FIVB, as equipes terão dois jogadores a mais e cada seleção "terá o direito de designar um máximo de dois líberos (especialistas em defesa que não podem atacar)", especifica a nova regra.
No entanto, as substituições de líbero durante a partida não serão contabilizadas como trocas simples. Caso um jogador na posição seja trocado por outro, não poderá mais voltar para a quadra. Se a substituição já tiver sido feita e o líbero se machucar, um atleta de outra posição terá que ser improvisado.
As conseqüências de uma mudança irregular de líbero serão as mesmas de uma falta de rotação e apenas o treinador poderá designar, antes da partida, os jogadores que atuarão nesta posição.
A intenção da nova norma é dar mais opções aos técnicos e também abrir uma nova oportunidade aos jogadores de baixa estatura, explicou o mexicano Rubén Acosta, presidente da FIVB.
Estrangeiros limitados só na quadra
A FIVB também confirmou a adoção da regra para a limitação de estrangeiros em quadra nos clubes. De acordo com a nova norma, as equipes não poderão usar mais de dois estrangeiros ao mesmo tempo durante os jogos a partir da temporada 2010/2011. No entanto, as federações nacionais poderão autorizar a entrada de um terceiro atleta. Ao contrário do que se esperava, não houve limitações na regra que diz respeito à contratação destes jogadores.
— Não temos a intenção de limitar o número de estrangeiros, mas de proteger os jogadores nacionais. Decidimos mudar a proposta inicial depois de falar com vários presidentes de federações européias — diz Rubén Acosta.
Atração para a TV
A possibilidade de dar um microfone para a comunicação dos árbitros para tornar a modalidade mais atraente para as transmissões televisivas e a redução de 20% a 25% do peso da bola de jogo foram outros pontos analisados durante a reunião.
Índice de antidoping
O norueguês Roald Bahr, presidente da comissão médica da FIVB, revelou nesta terça-feira que 56 jogadores deram positivo por antidoping nos 9.168 exames realizados nos últimos dois anos. No entanto, ressaltou que a maior parte dos resultados positivos foi "um acidente" e que só em apenas dois casos foi constatada a presença de esteróides.
As informações são do Globoesporte.com.