| 14/05/2008 13h21min
Nas costumeiras listas de previsões que surgem a cada início de campeonato, o Avaí aparece como forte candidato ao acesso à Série A do Brasileirão 2009. No entanto, a orientação lá pelos lados da Ressacada é não deixar o grupo azurra ser influenciado por estes palpites. O meio-campista Marquinhos, por exemplo, acredita que o Leão montou um elenco competitivo, mas prefere não falar em favoritismo após o resultado do Estadual — o Avaí ficou de fora das finais.
— O campeonato está no início, todo mundo fala da nossa equipe, mas isso não significa nada. No Catarinense, diziam que nós éramos a melhor equipe, mas quem levou o título foi o Figueirense — lembrou o jogador, em entrevista à rádio CBN/Diário.
Para o atleta, mais do que um futebol bonito ou bons números nas estatísticas, o que vale no final da competição é o número de pontos somados.
— O futebol que leva título é o da equipe competente. E tomara que na Série B a gente
não seja só a menos vazada ou a que
fez mais gols. Temos que ser a melhor equipe também, para que no final do campeonato todos fiquem felizes.
Favorito ou não, o Leão começou com o pé direito na Segundona. Fora de casa, a equipe comandada por Silas venceu por 1 a 0 na estréia contra o Paraná. De acordo com Marquinhos, a partida não foi fácil, mas trouxe tranqüilidade:
— O jogo foi difícil, mas conseguimos uma vitória fora de casa. E sempre depois de um resultado positivo há uma tranqüilidade. Mesmo assim a gente não pode esmorecer, é um campeonato difícil, são vários jogos que ainda temos pela frente.
Favoritismo do Timão
Questionado sobre outro time que também poderia estar entre os favoritos na disputa da Série B, o meia apontou:
— Eu acredito, até por ter mais forças financeiras, que o Corinthians é um grande candidato. Ele é forte, mas já viu que se não jogar e não lutar, não consegue. Na estréia (contra o CRB, no
último sábado), dentro de casa, com o apoio de 40 mil pessoas, ele só
ganhou por 3 a 2, em um jogo que acabou sendo dramático. Então, a equipe precisa ficar com os pés no chão e, se não ralar, não conseguirá atingir o objetivo.
Para Marquinhos (E), o futebol competente é o que ganha títulos, não o de estatísticas
Foto:
Hermínio Nunes, Agência RBS