| 26/03/2008 13h19min
Para o chefão da Fórmula-1 Bernie Ecclestone, a temporada 2008 que acaba de começar já tem dono: Lewis Hamilton. O dirigente coloca o piloto da McLaren em uma posição de seguir os passos de Michael Schumacher como ídolo máximo da categoria.
Em entrevista à revista inglesa FHM, Ecclestone avaliou que este ano será um ótimo teste para o inglês.
– Este vai ser o grande ano de Hamilton e não digo que deva ganhar o Mundial, e sim que terá que demonstrar ser tão competitivo como achamos que é – explicou.
De acordo com Ecclestone, Hamilton, então um mero novato, foi o maior responsável pelo sucesso da última temporada da Fórmula-1.
– Com a saída de Michael Schumacher, por sua relevância e seu caráter, o ano passado poderia ter sido chato, um desastre. Porém por sorte chegou um jovenzinho chamado Lewis Hamilton e salvou a temporada. Foi fenomenal – salientou.
Em seguida, o chefão da categoria teceu comparações mais detalhadas entre o jovem inglês e o heptacampeão mundial alemão.
– Se não fosse por seu capacete, quando você vê Hamilton em seu carro, poderia pensar que é Schumacher quem pilota. Ele pilota da mesma maneira impecável que marcou Schumacher. Digo isto sobre Hamilton desde o início: não comete erros – salientou.
Ecclestone comentou ainda a situação de Fernando Alonso, que teve problemas de relacionamento na McLaren.
– Ron Dennis tem um modo muito particular de tratar seus dois pilotos e se comporta assim há anos. Não sabemos o que ele prometeu a Alonso na chegada à escuderia. Muitos pensavam que Alonso seria tratado como primeiro piloto, mas quando Hamilton começou a se destacar, ele percebeu que corria em uma equipe inglesa – explicou.
Por fim, o dirigente avaliou o retorno do espanhol à Renault.
– Alonso foi muito feliz na Renault e conseguiu o que se esperava dele: ganhou dos títulos. Saiu dali somente porque temia que a Renault saísse do mundo da Fórmula-1 ou que não agüentasse mais uma temporada. A McLaren lhe fez uma grande oferta por três anos, mas rapidamente vimos que dinheiro não era o fator mais importante para ele – finalizou.
GAZETA PRESS