O líder do governo na Câmara e candidato à presidência da Casa, Arlindo Chinaglia (PT-SP), fez nesta segunda uma reunião no apartamento do deputado Jovair Arantes (PTB-GO) para definir a carta com os seus compromissos de campanha. Entre as prioridades de Chinaglia, está a votação do reajuste salarial.

Ele também se comprometeu a tratar de questões polêmicas como a verba indenizatória e ajuda de custo, a redução do envio de medidas provisórias e, no texto, coloca-se como o candidato capaz de resgatar a credibilidade da Câmara depois de uma legislatura marcada por denúncias e escândalos. Participaram da reunião, os líderes do PT, Henrique Fontana, do PP, Mário Negromonte (BA), e do PL, Luciano Castro (RR), além de petistas e aliados de outros partidos.

Chinaglia chegou a criticar a gestão de Aldo por não ter conseguido dar reajuste aos deputados.

– Pela primeira vez, em 12 anos, o salário do deputado não teve nem mesmo a compensação da perda da inflação no período. A condução política desse debate foi um desastre. Vou tratar desse assunto e estou tranqüilo, inclusive, para defender a equiparação salarial com os ministros do Supremo. Vou tratar dos salários dos deputados com transparência – disse Chinaglia.

Na reunião também foi realizado "um mapeamento" por partido e Estado dos apoios e simpatias à Chinaglia. O levantamento indicaria que cerca de 60% da bancada mineira tem simpatia para apoiar a candidatura do petista. Também haveria apoios avulsos de parlamentares dos mais diferentes partidos. Entre eles, PSDB, PPS e PV.