| 03/01/2007 09h13min
O presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, que foi reconduzido ontem ao cargo – havia sido obrigado a se licenciar depois de ter o nome envolvido no escândalo da compra de um dossiê com acusações contra tucanos –, defende candidatura única da base aliada para a presidência da Câmara. Segundo ele, isto seria um sinal da coalizão. Tanto o presidente da Casa, Aldo Rebelo (PCdoB-SP), quanto o líder do governo na Câmara, Arlindo Chinaglia (PT-SP), têm interesse em assumir o cargo em 2007. Seguindo a lógica, o petista se diz favorável à candidatura de Chinaglia, seu colega de partido.
– A base aliada vai buscar unificar uma candidatura. Não é garantido que ocorra, mas vamos trabalhar por isso, porque seria um bom sinal de coalizão – disse Berzoini nesta manhã em entrevista ao programa Atualidade, da Rádio Gaúcha.
Sobre sua volta à liderança da sigla, Berzoini disse que se sente tranqüilo. Segundo ele, seu nome não foi relacionado nas conclusões da investigação sobre a suposta tentativa de compra do Dossiê Cuiabá, que ligaria políticos tucanos à máfia que superfaturava a compra de ambulâncias com recursos da União.
Agora, sua primeira missão é articular os interesses do partido e da coalizão para fechar em torno de um nome para a presidência da Câmara dos Deputados.