A felicidade deve ser colocada ao alcance do idoso num processo de construção com a participação de todos, o que não é fácil, pois as pessoas ainda estão muito presas a preconceitos que atrapalham e, neste aspecto, há que se promover uma mudança cultural, trazendo à tona mais respeito à condição do idoso, principalmente quando associada à fragilidade.

A terceira idade tem que ser sinônimo de liberdade, sob todos os aspectos. O processo de se envelhecer com qualidade, e felicidade, está em franco desenvolvimento e passa também por uma sociedade com mais consciência da indispensável presença, do valor de quem já viveu e, felizmente, viverá ainda mais para contar o que é que se percebe nesta possibilidade, nesta nova dimensão.

Não somente no mundo real, mas, também, no virtual, a realidade torna crescente o fato de que as vovós e vovôs interajam na virtualidade tanto quanto os seus netos e netas, encontrando-se nos chats e curtindo manifestações antes consideradas "inadequadas" à idade, tendências que os pais talvez não tenham percebido, quem sabe por ainda não terem encontrado a liberdade para tal. Quem sabe seja por isso que também se denomina "melhor idade".