Conteúdo: unimedespacovida | 16/02/2010 16h38min
Este não é um texto sobre a terceira idade. É sobre a inevitável passagem do tempo e sobre o quanto a consciência das implicações disso influencia a qualidade da vida que se leva (em qualquer idade).
Implicações como as seguintes: problemas cardiovasculares (insuficiência cardíaca, cardiopatia isquêmica), problemas neurológicos (alterações da memória, doenças como Alzheimer, AVC, entre outras), diminuição da capacidade visual, do paladar, olfato, tato, aumento do risco de osteoporose e osteoartrose, rugas, pele flácida, perda de massa muscular. Esse cenário nada animador está, sim, relacionado ao processo de envelhecimento. Mas há inúmeros fatores capazes de determiná-los. A má notícia: por mais que nos apliquemos no contrário, não temos controle sobre todos, até porque não agem isolados, mas combinados de forma diversa.
A boa notícia: a Medicina avança de forma consistente para atenuar ou contornar limitações do corpo humano provocadas pela passagem do tempo e, além disso, tem comprovado que a má notícia acima está perdendo força. Sim, falamos da eficiência e da sofisticação de uma atitude simples: a prevenção.
“As limitações fazem parte da vida e do processo de envelhecimento humano, no entanto, não podem ser sinônimo de restrição, de incapacidade. Tais limitações têm base nas etapas pregressas que transcorreram sem muito cuidado.
“Não há dúvida de que a prevenção é o melhor caminho e a manutenção de atividades laborais, intelectuais e físicas trarão bons frutos a todos”, afirma o médico Cloer Vescia Alves.
Seguir uma “cartilha” preventiva, no entanto, não basta. Até porque cada pessoa tem sua história e suas particularidades: nem tudo que vale para uma funcionará com a outra. Nossa capacidade de esbanjar saúde e vigor por mais tempo tem relação direta não só com as escolhas que fazemos e os hábitos que adotamos preventivamente, mas com a consciência com que isso é feito. É a intenção e como nos percebemos diante da vida que manterão acesa a vontade de viver.
“A idade é algo biológico e fisiológico, não existe um padrão de sinais ou sintomas que determinem matematicamente o início da chamada terceira idade. O que mais interfere no “tempo” é a maneira de pensar e agir. Existem jovens velhos e idosos jovens. “Claro que o organismo se manifesta lentamente com modificações claras de envelhecimento, mas o critério básico é a personalidade e a maneira de ver a vida.”, afirma a especialista em geriatria Ana Amélia Cipriani Dias.
“A medicina estética se encarrega de produzir intermináveis soluções para minimizar o impacto dos anos na face, nos cabelos, enfim. O corpo poderá se manter em condições interessantes; no entanto, a mente e o espírito necessitam estar livres para voar, trazendo, a partir deste desprendimento, a afirmação de um estado mais de escolha do que um modelo a ser seguido”, complementa Cloer.
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