Conteúdo: unimedespacovida | 16/02/2010 15h52min
Não é somente o preconceito, mas, fundamentalmente, o diagnóstico que se faz da falta de estruturação da sociedade para esta nova fase. No Brasil, temos graves problemas de acessibilidade, de previdência social, de assistência à saúde, dentre outros, que comprometem a qualidade de vida de quem "se preparou a vida toda para desfrutar de algo melhor ao final".
A iniqüidade na sociedade brasileira é assustadora e faz muitas vítimas, especialmente entre os idosos. Acaba que aquele "prêmio" esperado para uma vida dedicada nunca vai chegar, pois a conjuntura não permite e, daí, poderá resultar num declínio muito rápido, quando sobrevém o alcoolismo, o isolamento, a depressão.
Envelhecer no nosso país é muito mais difícil do que em outros (Alemanha, França, Inglaterra, Espanha, Japão) onde a sociedade já compreendeu e percebeu o "valor inestimável" de se poder desfrutar da convivência com pessoas de mais idade. Há muito para ser feito e à sociedade cabe encontrar uma nova proposta para o futuro que trará consigo, felizmente, uma longevidade admirável.
Um aspecto e proposta de mudança que se pode exercitar, desde já, é eliminar o preconceito. Em relação ao envelhecer, de maneira geral, cabe aquela pergunta: desejamos acrescentar anos à vida ou vida aos anos? A combinação pode ser mais proveitosa. Temos que viver mais, porém, com muito mais qualidade.
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