Conteúdo: unimedespacovida | 12/10/2009 15h03min
A legislação brasileira diz que a vontade da família prevalece ao tomar a decisão sobre doar ou não os órgãos de uma pessoa com morte encefálica.
O site da Aliança Brasileira Pela Doação de Órgãos e Tecidos (www.adote.org.br), reúne depoimentos de familiares e doadores. Leia abaixo, trechos do relato de Célia Regina Carpinell, um dos mais comoventes:
"Em 16 de dezembro de 2005, minha filha de 18 anos saiu de casa para fazer um exame da faculdade. Logo depois, foi internada com aneurisma cerebral. No dia seguinte, meu sobrinho me perguntava se eu gostaria que ela doasse seus órgãos. Um choque percorreu meu corpo e lembrei que esse era um grande desejo dela.
Foram retirados coração, rins, fígado, pulmões, veias, córneas, tudo. Sei que ela salvou muitas vidas. Penso na alegria de tantas pessoas quando souberam que seriam salvas. No dia 18, eu enterrava todos os meus sonhos como mãe, mas desenterrava em mim a alegria de ser um ser humano."
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