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O více-líder do governo na Câmara, professor Luizinho (PT-SP), acredita que a base aliada conta com 320 votos para aprovar nesta quarta, dia 3, a reforma tributária em primeiro turno na Câmara dos Deputados. Para a aprovação do relatório do deputado Virgílio Guimarães (PT-MG) são necessários no mínimo 308 votos. Ele lembrou que as negociações serão feitas com aqueles que efetivamente votam, "com a base aliada". E acrescentou:
– Temos no mínimo 320 votos, não ignoramos a força dos governadores, mas eles não podem, por problemas de seus Estados, impedir o país de avançar – disse.
O líder do PMDB na Câmara, deputado Eunício Oliveira (CE), afirmou que dos 77 deputados que compõem a bancada do partido, três estão viajando e 65 devem votar a favor. Na prática, a expectativa é de que 55 parlamentares votem favoravelmente.
– O PMDB vem fazendo sistematicamente entre 52 e 55 votos em plenário, mas nós vamos ampliar esta margem e temos o número de votos necessários para aprovar a matéria hoje – afirmou o líder.
Já o vice-líder do PT, deputado Paulo Bernardo (PR), assegurou que o texto da reforma contempla os ajustes negociados com empresários e centrais sindicais. Quanto à Contribuição de Intervenção de Domínio Econômico (Cide), o parlamentar explicou que a decisão final sobre a partilha do imposto deverá ficar a cargo do Colégio de Líderes.
As informações são da Agência Brasil.
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