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Uma manifestação do PFL contra um eventual aumento da carga tributária decorrente da reforma fiscal passou longe dos grandes protestos que marcaram a tramitação da reforma da Previdência e não aglomerou mais do que 60 pessoas na Esplanada dos Ministérios.
– Foi um ato simbólico, não era coisa para muita gente mesmo – justificou o líder do PFL na Câmara, José Carlos Aleluia (BA).
O protesto aconteceu em um palco montado na carroceria de um caminhão montado na frente do Congresso. Uma companhia de teatro contratada pelo partido – a Artetudo – encenou uma peça na qual atores inauguram o "Dia da Forca'', em referência ao movimento da Derrama, do século XVIII, no qual a Coroa Portuguesa endurece a cobrança dos impostos já bastante elevados sobre a mineração e acaba levando à Inconfidência Mineira.
Um carrasco vestido com o vermelho do "PT-Partido dos Tributos'' condenou à morte uma dona de casa, um médico, um motorista de táxi e desempregados que estariam sendo "enforcados'' pelos altos impostos. Na platéia, apenas empresários de Brasília, jornalistas, parlamentares e seus assessores.
O partido alega que a data para a mobilização foi escolhida porque entram neste mês em vigor os aumentos da Contribuição Social sobre o Lucro Líquido das empresas (CSLL) e da Contribuição para Financiamento da Seguridade Social (Cofins) das Instituições Financeiras.
– O aumento da Cofins implicará taxa de juros mais alta e quem vai pagar é o trabalhador que toma empréstimo – explicou o presidente nacional do PFL, Jorge Bornhausen (SC). As informações são da agência Reuters.
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