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A proposta do presidente Luiz Inácio Lula da Silva de constituir um grupo de países para mediar a crise na Venezuela foi concretizada nesta quarta, dia 15, em Quito, no Equador, com a participação dos Estados Unidos e a chancela da Organização dos Estados Americanos (OEA).
Uma reunião de presidentes e chanceleres com o secretário-geral da OEA, Cesar Gaviria, selou a criação do Grupo Amigos da Venezuela.
Na reunião, que teve a participação de Lula, foi anunciada a inclusão dos Estados Unidos, do México, da Espanha e de Portugal. O órgão – formado por Colômbia, Bolívia, Peru, Chile, Equador, México, além do Brasil – tem o objetivo de solucionar o conflito entre a oposição e os simpatizantes do governo Hugo Chávez. Tal redução, no entanto, não tem em nenhum aspecto a natureza intervencionista, segundo explicou o chanceler brasileiro Celso Amorim.
Lula, que almoçou com Chávez após assistir à posse do novo presidente do Equador, Lucio Gutiérrez, reforçou a intenção do grupo de encontrar uma saída pacífica para o país.
– Queremos contribuir para a Venezuela encontrar a paz, o caminho e que o povo venezuelano consiga viver feliz – afirmou o presidente brasileiro.
O presidente brasileiro lembrou que a Venezuela é importante para o Brasil, tanto do ponto de vista econômico quanto político e cultural, e por isso ele guarda carinho muito especial pelo país vizinho.
A formação do grupo também foi aprovada pelo enviado do governo americano para a América Latina, Otto Reich.
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