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Nesta terça, dia 14, a oposição venezuelana começou a fazer passeatas que devem terminar em bairros residenciais de simpatizantes do presidente Hugo Chávez. Também recomeçou o panelaço em frente à embaixada brasileira, um protesto contra o apoio do Brasil a Chávez e contra a "interferência" do governo Lula "em assuntos internos do país".
Um grupo de pouco mais de 40 pessoas participou do ato diante da embaixada, em Caracas. Eles gritavam palavras de ordem contra Chávez e afirmaram que o Brasil estava apoiando "um governo que prestes a cair". O ministro de Relações Exteriores da Venezuela, Roy Chaderton, classificou como demonstração de "ignorância e arrogância" o pedido da oposição venezuelana para que a Colômbia e o Brasil sejam excluídos de qualquer grupo de países organizado para ajudar a romper o impasse político no local.
No dia 21 de dezembro, o Brasil despachou para o país vizinho um navio com combustível. A ação foi criticada pela oposição venezuelana. O Brasil também propôs a criação de um Grupo de Amigos da Venezuela para possibilitar uma saída pacífica para a crise política e institucional que o país enfrenta desde o dia 2 de dezembro, quando foi deflagrada a greve.
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