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Seis pessoas morreram queimadas nesta terça, dia 14, e outras cinco ficaram feridas quando um galão de gasolina explodiu dentro de uma casa no sudoeste da Venezuela.
O secretário do governo do estado andino de Mérida, Luis Martín, disse a uma rádio local que os mortos na explosão, que aconteceu em uma casa do povoado de Tucaní, eram três crianças. Entre os feridos havia quatro homens e uma mulher, que foram transportados a um hospital da região "com queimaduras de segundo grau em 90% de seus corpos", disse Martín.
O funcionário afirmou por telefone à Rádio Caracas que "a explosão foi produto do acúmulo dos gases (da gasolina) dentro da casa''.
Milhares de venezuelanos vêm armazenando gasolina em recipientes em suas casas para fazer frente à aguda escassez de combustível que atinge o quinto maior exportador de petróleo do mundo. A escassez foi provocada pela "greve cívica" contra o presidente Hugo Chávez.
As autoridades descreveram essa prática como perigosa e proibiram a venda de gasolina em recipientes. Nos poucos postos de gasolina ainda em funcionamento no país podem ser observadas grandes filas diárias de carros que esperam para ser abastecidos.
A escassez gerou um mercado negro de combustível, cujos preços são até 15 vezes maiores que o oficial – que a menos de quatro centavos de dólar por litro faz a gasolina venezuelana ser mais barata que a água engarrafada.
A paralisação conta com o apoio de boa parte dos empregados da estatal Petróleos de Venezuela (PDVSA). Chávez prometeu derrotar a greve, através da qual seus opositores buscam sua destituição. Eles também querem convocar eleições antecipadas.
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