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Recebido como herói por milhares de gaúchos que o esperavam no Largo da Epatur, em Porto Alegre, o presidenciável Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fez um caloroso discurso de encerramento de campanha no Rio Grande do Sul na noite desta segunda-feira, 30 de setembro. Um forte apelo para mudança e um alerta aos militantes contra o "salto alto" na fase final da campanha foram os eixos do discurso do candidato.
Lula chegou ao local às 21h30min, escoltado por quatro veículos da Polícia Federal. Desembarcou do carro sob aplausos e se dirigiu a uma sala improvisada no palanque para esperar seu momento de discursar.
Antes do tão esperado discurso do presidenciável, o candidato ao governo do Estado, Tarso Genro, fez um pronunciamento em que pediu que cada um dos milhares de presentes visitasse pelo menos 200 eleitores para convencê-los a votar no PT. Tarso atacou os adversários Antônio Britto (PPS) e Germano Rigotto (PMDB), dizendo que ambos foram do mesmo governo e chamavam a oposição de "micuim".
– Britto deixou o Palácio pela porta dos fundos para não entregar o governo a nós. Ele, Rigotto e o PMDB governaram juntos.
Em discurso iniciado às 23h17min, logo depois de Tarso, Lula advertiu os presentes para não trabalharem com a idéia de vitória no primeiro turno.
– Não podemos ter salto alto nesta fase da campanha. Se temos 50% dos votos, temos de trabalhar para ter 60%.
O candidato leu uma carta recebida de um estudante de Lajeado, que lhe pede para começar "fazendo o que for necessário, depois o possível e de repente fazer o impossível". A carta continha um desenho de Lula com a faixa presidencial.
– Quero uma chance para mostrar que para governar este país não é preciso ter universidade, mas é preciso ter caráter – concluiu o candidato, às 23h50min.
No final do comício, subiu ao palco a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, contratada para animar as manifestações do petista.
Paulo Paim, Lula, Emília Fernandes e Tarso Genro no comício que encerrou campanha do PT no RS
Foto:
Fernando Gomes
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