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 | 19/08/2013 20h24min

Comandante do 22º BPM diz que escola era ambiente improvável para uso de arma de choque, em Florianópolis

Tenente-coronel Mauro da Silveira defendeu que policiais eram preparados e situação com o adolescente de 16 anos estava fora de controle em colégio no Bairro Capoeiras

Atualizada em 20/08/2013 às 06h48min Marcone Tavella  |  marcone.tavella@horasc.com.br

A Polícia Militar vai apurar se houve abuso dos policiais ao conter um aluno de 16 anos utilizando uma arma de choque, dentro de uma sala do Colégio Dayse Werner Salles, na manhã desta segunda-feira, em Florianópolis. A informação foi dada pelo comandante do 22º Batalhão da PM, tenente-coronel Mauro da Silveira.

— Vamos apurar, em procedimento administrativo, se cabia o uso do instrumento ou não. Era um ambiente improvável para utilização dela. Mas houve uma agressividade do rapaz e até onde eu sei ele não dormia há três dias. Temos que ver o que aconteceu — avaliou.

O adolescente atingido teria chegado ao colégio alterado e não respondeu bem aos funcionários, chegando a ser agressivo diversas vezes. Sem conseguir contato com a família, o diretor Juliano Reckers chamou a polícia, após orientação do Conselho Tutelar. O comandante da PM admitiu que os dois policiais acionados não faziam parte da ronda de escola, mas da patrulha normal de rua.

— Foi gerada uma ocorrência e não uma situação comum de escola. Mesmo assim, eram policiais preparados, em uma situação adversa, que nem a direção conseguiu controlar — justificou.

O uso da arma de choque é permitida no Estado, mas somente policiais capacitados podem utilizá-la. No aparelho, há um cartão de memória que armazena a data e hora de cada disparo, para monitoramento do seu uso.

— Ela só é utilizada em situação que tenha risco para a pessoa e para o policial. Não é usada corriqueiramente e nem para atender qualquer tipo de ocorrência — afirmou o comandante.

A arma usada na ação foi recolhida pelo Instituto Geral de Perícias (IGP) e o caso vai ser investigado pela 6ª Delegacia de Polícia Civil da Capital.

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