| 29/01/2013 12h00min
O Samu e a Polícia Militar (PM) têm versões diferentes para a morte de Marcos Antonio Clarinda, de 48 anos, após uma perseguição policial em Florianópolis. Segundo informações preliminares, o homem não teria parado o carro em uma abordagem da PM, na Via Expressa, na altura no Bairro Capoeiras, por volta das 23h40min desta sexta-feira. Os relatos das duas instituições, de maneira geral, concordam entre si: o homem recebeu dois tiros com a arma de choque, a Taser, e duas injeções, já que estava muito alterado, e acabou morrendo após o atendimento.
A diferença entre as histórias diz respeito ao local e ao horário da morte de Marcos, e de onde teria partido o chamado ao Samu. De acordo com o Samu, o chamado foi feito da delegacia, e Marcos foi atendido em via pública. Logo depois, teria sido encaminhado para a ambulância, onde teria sofrido uma segunda parada cardíada e recebido mais uma injeção. Ele teria morrido no caminho para o hospital.
De acordo com a Polícia Militar, o acionamento do Samu teria sido feito pela PM em via pública, depois que a vítima voltou a ficar agitada, após receber os dois choques de taser, por volta da 01h10min de sábado. A assessoria da polícia afirmou que um sargento foi chamado ao hospital Celso Ramos e, chegando lá, uma médica disse que o pedreiro havia morrido. Conforme a assessoria, ninguém da PM sabe se Clarinda "morreu na rua, na viatura ou no hospital".
O Instituto Médico Legal informou que a família reconheceu o corpo, e também disse que o resultado do laudo pode sair em até 30 dias.
Deivid Antônio Clarinda, filho de Marcos, falou que o pai era uma pessoa tranquila, que não utilizava drogas e não era alcóolatra. Segundo ele, o pai estava transtornado nos últimos dois dias por assuntos pessoais.
Via DC
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