| 22/06/2011 20h30min
Os líderes da Assembleia fizeram dois apelos que foram aceitos pelo governador Raimundo Colombo: o governo retira o pedido de ilegalidade da greve, que estava no Tribunal de Justiça, e rodará uma folha de pagamento suplementar, em paralelo, sem descontar os dias parados, desde que os professores retornem ao trabalho e os dias sejam repostos pelo magistério estadual. As informações são do blog do colunista Roberto Azevedo.
Negociação continua pela volta dos índices de regência de classe
O Conselho Estadual de Educação (CEE) está disposto a mediar um acordo entre professores e governo. O presidente do Conselho, Maurício Fernandes Pereira, informou que irá apresentar ao secretário-adjunto de Educação, Eduardo Deschamps, a posição dos professores.
— Os professores me apresentaram os dez itens propostos pelo governo, e destes, só não concordam com a perda dos valores da regência de classe. Vou levar ao governo a proposta de parcelamento para recompor esses valores. O que não podemos é cortar as negociações — disse Pereira.
Representantes do Sinte participaram de uma audiência no Tribunal de Contas do Estado (TCE), que também se mostrou disposto a ajudar a acabar com o impasse.
A coordenadora do sindicato, Alvete Bedin, considerou as medidas tomadas pelo governador Raimundo Colombo, como a de voltar atrás no pedido de ilegalidade da greve, um avanço para a categoria. Alvete também comemorou o apoio recebido do CEE, do TCE e dos deputados.
— Agora pedimos para que os professores não aceitem a medida provisória e para que o governo nos receba dando continuidade às negociações — ressaltou a coordenadora.
Na busca pelo retorno às negociações, os representantes do Sinte solicitaram audiências na Assembleia Legislativa, no Ministério Público de Santa Catarina, no Tribunal de Justiça do Estado e na Universidade do Estado de Santa Catarina (Udesc). O Comando de greve voltará a se reunir na próxima segunda-feira.
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