| 07/04/2011 08h59min
O secretário da Educação, José Clóvis de Azevedo, afirmou nesta quinta-feira que a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) não altera o rumo da negociação com o Magistério. Na terça, o Supremo determinou que os estados e municípios devem pagar o piso nacional (R$ 1.187,14) aos professores como vencimento inicial.
— Não muda praticamente nada. Nós já temos uma decisão e o STF foi no mesmo sentido — afirmou o secretário em entrevista à Rádio Gaúcha.
Cinco estados, incluindo Rio Grande do Sul, queriam que o termo piso fosse interpretado como remuneração mínima, incluindo os benefícios, sob a alegação de que os estados e municípios não teriam recursos para arcar com o aumento. Segundo a decisão do STF, as gratificações e outros extras não poderão ser incorporados na conta do piso.
Blog da Rosane: a vitória dos professores
A última proposta do governo à diretoria do Cpers/Sindicato reajusta 10,91% sobre o básico do Magistério. Segundo o secretário, a mudança para atingir o piso nacional não será agora, mas nos próximos quatro anos, e não haverá nova proposta.
— Não há margem para negociação. A mudança proposta tem um impacto de R$ 334 milhões ao Estado — afirmou.
Nesta sexta-feira, a proposta será discutida em uma assembleia geral dos professores no Gigantinho para decidir se aceitam ou não a última proposta.
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