| 24/03/2011 12h42min
Durante reunião na manhã desta quinta-feira, o secretário estadual da Casa Civil Carlos Pestana, representando o governo do Estado, apresentou à diretoria do Cpers/Sindicato uma nova proposta de reajuste de 10,91% sobre o básico do Magistério. Segundo o governo, o percentual representa um ganho real em relação à inflação de 2010 de 4,7% (IPCA) e de 4,2% (INPC).
Segundo a presidente do Cpers Rejane de Oliveira, a diretoria da entidade não tem autoridade para aceitar a proposta e, por isso, o assunto será debatido em uma assembleia geral dos professores que ficou marcada para o dia 8 de abril.
— Apesar da oferta ser superior ao mínimo exigido pelo Cpers, que era de 10%, a categoria vai seguir brigando pela implementação do piso regional — afirmou Rejane.
Sobre os valores propostos pelo governo estadual incidirão os adicionais por tempo de serviço (triênios) — atualmente 55% da categoria está aposentada e recebe entre 40% e 50% a mais em seus vencimentos — e vantagens como unidocência e difícil acesso.
Com o reajuste, 88% dos professores do Estado (114 mil funcionários) receberão mais que R$ 1.187 e 83% (108 mil) passarão a ter vencimentos entre R$ 1.541 e R$ 2.451.
Para chegar a esta proposta, o Governo reconheceu o pleito de complementação da parcela autônoma, passando-a dos atuais R$ 42,90 para R$ 77,83, e incorporou 50% deste novo valor ao salário básico do Magistério, o que representa a proposta de reajuste de 10,91%. Os R$ 38,91 restantes continuarão a ser pagos em forma de parcela autônoma.
— Essa é a proposta final do governo e que terá um impacto de R$ 334 milhões. A nossa intenção é implantar o piso nacional de forma gradual, ao longo dos quatro anos de governo — disse o secretário Pestana.
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