| 17/03/2011 09h18min
O governo estadual se reuniu com o Centro de Professores do Estado (CPERS) na noite de quarta-feira para continuar as negociações sobre o piso salarial. Sem acordo, a entidade aguarda nova proposta antes da próxima assembleia geral da categoria, que acontece no dia 8 de abril no Gigantinho.
Em entrevista à Rádio Gaúcha, o secretário de Educação José Clóvis de Azevedo, ex-professor, afirmou na manhã de quinta que até o fim do mandato de Tarso a situação do Magistério será revertida.
— Nossa proposta salarial, de ajuste de 8,5 %, não atinge o piso nacional, mas nós diminuímos a diferença significativamente. Entendemos que a situação da categoria foi agravada nos últimos anos, mas nos próximos quatro nós vamos reverter isso — prometeu o secretário.
O piso estadual hoje tem uma diferença de 68% em relação ao nacional, que estabelece R$ 1.597 para carga horária de 40 horas. A presidente da CPERS Rejane de Oliveira, em entrevista à Rádio Gaúcha, diz que a categoria pede o piso estabelecido em lei nacional ou piso de R$ 789 para 20 horas e não aceita o aumento oferecido, que equivaleria a R$ 30,51.
— O que queremos é tirar nossa categoria da situação de miserabilidade que ela se encontra no estado. Estamos esperando que o governo compreenda nossas reivindicações. Estamos em um processo de negociação e acredito muito que este governo irá respeitar os elementos que o CPERS levantou — afirma Rejane.
Ouça a entrevista do secretário à Rádio Gaúcha:
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