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 | 03/04/2005 11h33min

Missa do padre Marcelo em SP atrai milhares após morte do Papa

Entre 10 a 15 mil pessoas compareceram noTerço Bizantino para rezar

Milhares de pessoas lotaram neste domingo, dia 3, o Santuário Terço Bizantino, em São Paulo, para ouvir palavras de conforto do padre Marcelo Rossi um dia após a morte do papa João Paulo II.

– Ontem (sábado), quando nós rezamos o Terço de Misericórdia, eu sabia que algo iria acontecer - ou ele iria melhorar ou ele iria morrer – lembrou o padre, que contou aos fiéis sobre a visita do papa ao Rio de Janeiro em 1997.

Uma frase dita pelo papa na época, "Padres, vocês não podem esperar as ovelhas virem até vocês, vocês precisam ir até elas", marcou o padre Marcelo:

– Isso ficou gravado em mim.

Além disso, disse ele, o português fluente do pontífice o impressionou. Em janeiro de 2004, de acordo com um assessor, o padre voltou a se reunir com o pontífice, desta vez no Vaticano, e lhe entregou uma cópia do filme "Maria, Mãe do Filho de Deus".

Segundo um representante da congregação do padre Marcelo, entre 10 mil e 15 mil pessoas compareceram à  missa na manhã deste domingo, dia 3, e estenderam velas em memória do papa.

Cansadas pelo forte calor dentro do galpão da igreja e comovidas pela morte do Papa, as pessoas abanavam-se entre uma palavra e outra do padre. Muitas crianças e jovens foram ao local acompanhados de seus pais e, embora não estivessem vivos no momento da ascensão do Papa (em 1978), eles dizem que não esquecerão do dia de sua morte.

– Fiquei triste porque ele foi um líder importante da Igreja. Eu rezei e tinha esperança, mas chegou a hora dele, Deus quis assim – afirmou à Reuters a estudante Ana Carolina, de 14 anos, que não quis dar o sobrenome.

A dona-de-casa Odete da Silva Jardim, 56, que frequenta a igreja do padre Marcelo para pedir ajuda pela saúde do filho doente, disse que "achava que o papa iria se recuperar e viver mais tempo". Ela afirmou, contudo, que "tem fé que virá outro papa que faça igual ou melhor que João Paulo II".

Para Elizabete Rosa, da equipe do padre Marcelo há 10 anos, a morte do papa foi como "a de um pai".

A vendedora de uma barraca dedicada a São Judas em uma rua próxima ao Terço Bizantino acredita que a morte foi um alívio para ele.

– Para o Papa foi bom, porque ele descansou. É muito sofrimento para uma pessoa essa situação – disse Débora Cristina Moraes.

As informações são da agência Reuters.

 
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