| 20/10/2008 10h47min
O gol de empate do Ipatinga, aos 48 minutos do segundo tempo, foi uma ducha de água fria nos 2.754 torcedores do Figueirense que foram ao Estádio Orlando Scarpelli — pior que a chuva e o vento de sábado.
Sem vencer em casa desde a primeira rodada do returno, contra a Portuguesa, as esperanças voltam-se para os jogos fora de Florianópolis.
O raciocínio é do técnico Mário Sérgio.
— Desde que eu cheguei aqui fomos muito bem fora de casa. Eu não posso analisar o que aconteceu antes de eu ter chegado. É baseado nos resultados que conseguimos. Dentro de casa perdemos para o Cruzeiro, empatamos com o Palmeiras e o Ipatinga. Fora, ganhamos do Vasco e empatamos com o Atlético Mineiro.
Então você chega a conclusão de que joga melhor fora de casa que dentro.
O treinador também considera que as características do Figueirense são melhores para atuar longe do Orlando Scarpelli.
— Taticamente é um time que tem condições melhores de jogar fora de casa. Temos uma marcação forte, uma bola aérea muito boa e vamos jogar em campos maiores que o nosso. Tudo isso soma. Aqui temos a dificuldade de jogar com time que vem fechado.
O ala esquerdo Marquinho, um dos destaques do alvinegro, reclamou que o time foi muito para trás quando estava ganhando. Na visão do atleta, o Figueirense perdeu dois pontos.
— Lamentamos ter perdido dois pontos jogando em nossa casa, principalmente contra um concorrente direto na briga da tabela de classificação. A gente não pode perder pontos em casa, ainda mais depois de estar ganhando. O lado bom é que a gente não perdeu.
Agora, o Figueirense terá o Santos pela frente, em São Paulo, e tentará colocar em prática o raciocínio do técnico Mário Sérgio em plena Vila
Belmiro.
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