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 | 08/06/2006 10h17min

Queda nos preços do álcool puxa redução do IPCA

Inflação caiu para 0,10% em maio, frente a 0,21% de abril

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo - IPCA do mês de maio teve variação de 0,10% e ficou abaixo da taxa de 0,21% de abril. O índice acumulado no ano situou-se em 1,75%, inferior a igual período do ano passado (3,18%), informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Nos últimos doze meses, o acumulado ficou em 4,23%, também abaixo da taxa de 4,63%, registrada nos 12 meses imediatamente anteriores. Em maio de 2005, o índice havia ficado em 0,49%.

O recuo na taxa de um mês para o outro se deve, principalmente, à intensa queda nos preços do álcool e à pequena variação nos medicamentos, artigos de vestuário, tarifas de energia elétrica e condomínio.

A mais baixa contribuição individual do mês de maio, de -0,16 ponto percentual, foi a do álcool. O preço do litro, como resultado da colheita e comercialização da safra de cana-de-açúcar, ficou 11,06% mais barato. O produto vinha subindo desde julho do ano passado e chegou a atingir alta de 12,85% em março. Mesmo com a intensa queda em maio, em relação a dezembro do ano passado, o litro teve aumento de 13,35%. Já a gasolina, passou a custar 0,44% a mais em relação ao mês anterior, com alta localizada nas regiões metropolitanas de Recife (4,46%), Curitiba (4,33%) e Goiânia (2,43%).

A variação nos preços dos remédios, mesmo com aumento de 1,41% e contribuição individual de 0,06 ponto percentual no mês, também influenciou o baixo resultado do IPCA de maio. Em abril, os remédios tiveram variação de 2,03%. Da mesma forma, os artigos de vestuário, embora mostrando alta sazonal decorrente da mudança de estação, tiveram crescimento menor do que no mês anterior (de 1,18% para 0,90%). Assim como a energia elétrica (de 1,23% para 0,24%) e o condomínio (de 1,25% para 0,74%), que também cresceram menos.

Desta forma, os produtos não alimentícios passaram de 0,34% em abril para 0,14% em maio, mesmo com a alta verificada nos itens gás de botijão (de 0,67% para 1,26%), plano de saúde (1,04% nos dois meses) e automóvel novo (de -0,16% para 0,77%).

Nos alimentos, apesar de vários produtos em queda, o resultado do grupo ficou perto de zero e mostrou crescimento em relação a abril ao passar de -0,27% para -0,03%. É que os preços do frango reagiram e o produto chegou a ficar 8,42% mais caro para o consumidor (-5,93% em abril), com contribuição de 0,06 ponto percentual. Além do frango, subiram os preços das carnes (de -1,33% para 1,17%). Já o leite pasteurizado (de 3,21% para 1,40%), mesmo em alta, mostrou desaceleração em relação ao mês anterior.

Quanto aos índices regionais, o maior foi registrado em Salvador (0,50%) em razão, principalmente, da alta nos remédios (2,26%), energia elétrica (1,75%), artigos de limpeza (1,41%), condomínio (1,30%) e álcool (1,11%). O menor foi o de Fortaleza (-0,30%), que apresentou deflação, assim como Brasília (-0,25%), Goiânia (-0,10%) e São Paulo (-0,01%).

Para cálculo do índice do mês, foram comparados os preços coletados no período de 28 de abril a 29 de maio com os preços vigentes no período de 29 de março a 27 de abril. O IPCA se refere às famílias com rendimento monetário de 01 a 40 salários-mínimos, qualquer que seja a fonte, e abrange nove regiões metropolitanas do país, além do município de Goiânia e de Brasília.

IBGE
 
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