O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu 0,43% em março, pouco mais do que a taxa de 0,41% de fevereiro, informou hoje o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Com isso, o IPCA acumula alta de 1,44% no primeiro trimestre de 2006, contra 1,79% no mesmo período do ano passado.

Nos últimos 12 meses, o acumulado ficou em 5,32%, também abaixo da taxa de 5,51% registrada nos doze meses imediatamente anteriores. Em março de 2005, o IPCA variou 0,61%.

Os combustíveis contribuíram com 0,29 ponto percentual dos 0,43% do IPCA. Já a queda no preço do frango representou a principal contribuição individual negativa do índice: - 0,10 ponto percentual.

Juntos, o álcool e a gasolina subiram 4,97%. A alta de 2,78% na gasolina, item de peso no cálculo, foi responsável pela maior contribuição individual para a alta do índice no mês: 0,17 ponto percentual. O resultado reflete os reajustes no álcool (12,85%) e a mudança na mistura desse combustível à gasolina. O litro do álcool combustível, por sua vez, contribuiu com 0,12 ponto percentual.

O consumidor passou a pagar mais caro, também, pelo gás de cozinha, cuja variação média foi de 1,22%. Por outro lado, os preços dos alimentos continuaram caindo. Eles passaram de uma baixa de 0,28% em fevereiro e para uma queda de 0,24% em março. Os preços do frango, influenciados pela grande oferta decorrente da crise da gripe do frango, ficaram 12,15% mais baratos em relação ao mês anterior.

Nas regiões pesquisadas, o maior índice foi registrado em Brasília (0,75%), com destaque para os alimentos (0,48%) e para a taxa de água e esgoto (13,16%). O menor foi o do Rio de Janeiro (0,18%).