Lucieli Dornelles | Uberaba (MG)

Nos dias que antecedem a estação de monta – que, dependendo do criatório, inicia em setembro e se estende até fevereiro – a venda de reprodutores movimenta o mercado. Para o leiloeiro Adriano Barbosa, mesmo com as oscilações econômicas, os preços continuam estáveis, com alta liquidez e médias acima do esperado.

O leilão Touros de Uberaba, realizado nesse domingo, dia 16, em Minas Gerais, reflete o bom momento do setor: 187 touros provados, férteis, prontos pra servir, com exame andrológico positivo e avaliados pelo programa de melhoramento genético da USP, foram comercializados por R$ 1,895 milhão, com média geral de R$ 11 mil. Para o anfitrião Luciano Borges Ribeiro, do Rancho da Matinha, os resultados são a resposta de um trabalho que prioriza o chamado Ciclo Curto de Produção.

— Com bezerros mais pesados ao desmame e doadoras que ficam prenhes até os 17 meses (com índice de prenhez de 68%), o cliente reduz os custos, investe na precocidade reprodutiva do rebanho, qualifica a carne que produz e faz a diferença no cenário da pecuária nacional — explica Ribeiro.

A busca pela eficiência econômica e produtiva na criação de gado é uma realidade no plantel da Sociedade Imaculada, de Redenção, no Pará. Na tarde de negócios, o criatório adquiriu, entre outros, o lote 88, o mais valorizado do pregão. Depois de acirrada disputa, o macho Lasur FIV da Matinha ficou valorizado em R$ 150 mil.

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