Conteúdo: expointer-2010 | 05/09/2010 18h13min
O campo e a cidade nunca se aproximam tanto quanto em eventos como a Expointer 2010. É quando o mundo rural abre as porteiras para o urbano. E nada melhor do que isso acontecer em um domingo de sol, como foi o último dia da feira este ano.
É como um prêmio depois de tanto trabalho, ou um presente para quem não teve a chance de estar aqui anteriormente nesta edição da Expointer. O dia ensolarado mudou a cara do parque depois de uma semana chuvosa e foi bom para secar as botas que ficaram úmidas a semana inteira.
— Choveu vários dias, e isso prejudica a gente e os animais — explica o tratador Lucas Eduardo da Silva.
O passeio pelos pavilhões é cada vez mais concorrido. Câmeras fotográficas registram tudo o tempo inteiro. Os tratadores já se acostumaram com a movimentação.
— A maioria do pessoal não conhece o nosso gado, principalmente pela característica das guampas, chifre muito grande. Então, o pessoal gosta. Quem passa aqui tira foto — conta o tratador Leonardo Dutra.
Aos seis anos, Caio Aveline aproveita cada minuto do universo diferente, percorrendo os corredores com o pai, Fábio. O garoto nem esperava ter a chance de puxar um terneiro pela corda.
— Ele adora animal, adora cavalo, adora gado. A gente não tem a possibilidade de conviver no dia-a-dia, mas sempre que dá a gente está envolvido com essa função com os animais — afirma o bancário Fábio Aveline.
Os tratadores que vieram do Paraná devem retornar nesta segunda, dia 5. Antes, o último churrasco do grupo.
— Alguns se conheceram aqui, outros de outras exposições também. Nós vamos em várias exposições, Guarapuava, Londrina, São Paulo, e hoje viemos se reunir aqui na Expointer — diz o tratador Rafael Camargo.
O último dia de feira é assim: cheio de encontros, descobertas, despedidas e promessas: difícil achar alguém que não planeje voltar na próxima edição.
CANAL RURAL