Conteúdo: expointer-2010 | 07/09/2010 03h46min
Após nove dias como o centro das atenções do agronegócio latino-americano, o Parque de Exposições Assis Brasil, em Esteio, amanheceu ontem em clima de despedida. Em um cenário típico de uma segunda-feira pós-Expointer, além dos funcionários que desmontavam as estandes e dos equipamentos sendo retirados, caminhões se enfileiravam para embarcar os animais de volta para casa.
No início da tarde, restavam menos de 90 dos 4,5 mil exemplares que participaram da feira. Aos poucos, foram sendo retirados pelos tratadores, com o auxílio dos veterinários. De acordo com Wylner Ribeiro, veterinário que estava de plantão no parque pela manhã, a saída dos exemplares torna-se mais lenta do que a chegada, quando os escritórios de leilão designam funcionários para auxiliar na entrada dos animais. Na hora da partida, porém, apenas os tratadores são encarregados do trabalho.
– O que atrasa também é que alguns produtores precisam fazer várias viagens com o caminhão, mas isso faz parte – afirma Ribeiro.
Segundo José Arthur Martins, chefe de exposições e feiras da Secretaria Estadual da Agricultura, a expectativa era de que até o meio-dia de hoje todos os animais tivessem sido recolhidos.
– O processo é um pouco lento, porque todos os animais são identificados, conferidos e só depois liberados. Às vezes, acontece de algum ficar mais estressado no momento do embarque e acabar atrasando o processo – explica Martins.