| 25/06/2009 20h30min
Há 1,3 milhão de produtores de leite no país, o que corresponde a 75% agricultura familiar. Trata-se de um perfil que vem mudando conceitos na cadeia produtiva, que busca a profissionalização e a melhora no relacionamento entre laticínios e produtores.
Estes temas estão movimentando os debates na nona edição da Interleite, em Uberlândia, no triângulo mineiro.
O Simpósio Internacional sobre Produção Competitiva de Leite já virou uma referência. Itinerante, ele é realizado a cada dois anos. Uberlândia sedia o evento pela terceira vez. A movimentação de produtores revela uma mudança de postura do setor, que quer renda, estabilidade.
Segundo o professor da universidade do Missouri, nos Estados Unidos, Fabio Chadad, o cooperativismo passa por uma revitalização de conceitos que vão muito alem do relacionamento com os produtores. O brasileiro está ajudando neste processo de planejamento estratégico das cooperativas.
A produção de leite sempre fez parte das atividades desenvolvidas na pequena propriedade. É dela que vem 52% da produção. Porém, faltava resgatar a importância que tem para o setor leiteiro cada produtor mesmo com poucas vacas. Os mecanismos de incentivo estão se multiplicando para inserir a agricultura familiar na cadeia produtiva do leite.
São 900 mil produtores em pequenas propriedades. Segundo eles, o leite só perde para o milho como referência.
Para o diretor do Departamento de Geração e Renda do Ministério de Desenvolvimento Agrário, Arnoldo de Campos, a maioria ainda desconhece as medidas que podem auxiliar no desenvolvimento da atividade leiteira no campo.
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