| 07/06/2009 14h10min
Os preços do álcool sofreram oscilação média de 30%, para cima ou para baixo, nos últimos seis meses, segundo o diretor de Commodities da BM&FBOVESPA, Ivan Wedekin.
– Este é um mercado de alto risco, penalizado pela falta de referência de preços e que sofre forte influência do petróleo – disse.
De acordo com Wedekin, o petróleo passa por um período de volatilidade histórica, tendo registrado oscilação de mais de 100% nos últimos seis meses.
Na visão do diretor da BM&FBOVESPA, a forte volatilidade do setor sucroalcooleiro tem poder tanto para criar quanto para destruir o valor do produto.
– Neste sentido, a Bolsa realiza um esforço contínuo para criar uma plataforma de negociação de etanol.
Ele acrescentou que, no acumulado do ano, os picos de oscilação dos preços de etanol chegaram a ultrapassar 50%.
– Para promover o crescimento do setor é fundamental que o
etanol tenha referência de preços como acontece com as demais commodities –
ressaltou Wedekin.
Para ele, a vulnerabilidade do mercado de etanol se deve, principalmente, ao descasamento entre oferta e demanda e à sazonalidade da produção, entre outros fatores.
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