| 01/06/2009 13h15min
A popularidade do presidente Luiz Inácio Lula da Silva e avaliação do governo voltam a subir, mesmo depois de turbulências como a crise econômica e a chegada da gripe A ao país. A avaliação é resultado da pesquisa CNT/Sensus divulgada nesta segunda, dia 1º, em Brasília.
Após uma queda em março, o levantamento da Confederação Nacional dos Transportes, em parceria com o Instituo Sensus, mostra a retomada da avaliação positiva da população sobre o governo e o presidente. O percentual dos que aprovam a administração Lula passou de 62,4% para quase 70%. A popularidade do presidente também subiu de 76,2% para 81,5%. A pesquisa, que ouviu 2 mil eleitores entre os dias 25 e 29 de maio, mostrou ainda o aumento das intenções de voto na ministra-chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff, nas eleições presidenciais de 2010.
A ministra avançou em todas as listas e cenários do levantamento e, pela primeira vez, chegou a um empate técnico com o governador de São Paulo, José Serra, na pesquisa espontânea. No primeiro turno das eleições para a presidência da República, Serra teria 5,7% e Dilma 5,4%. Na última pesquisa, realizada em março, o governador de São Paulo tinha 8,8% e a ministra, 3,6%.
Segundo os pesquisadores, os números positivos estão relacionados à boa avaliação dos entrevistados sobre a economia brasileira, que estaria estável devido as ações adequadas do governo federal.
– Na percepção da população a crise é internacional, tem reflexos no Brasil, mas o governo estaria lidando de forma adequada – avalia Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.
A pesquisa CNT/SENSUS também mostrou que 97,4% dos entrevistados têm conhecimento sobre a gripe A, causada pelo vírus H1N1. Desse total, 61% avaliam que o Brasil está preparado para combater a doença, e pouco mais de 33%, acham que o Brasil não está pronto.
Avaliação do Governo Lula | |
Março/2009 | Abril/2009 |
---|---|
62,4% | 69,8% |
Fonte: CNT/Sensus | |
Desempenho Lula | |
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76,2% | 81,5% |
GRIPE A | |
Pessoas que conhecem | 97,4% |
Brasil está preparado | 61% |
Brasil não está preparado | 33,5% |