| 28/05/2009 15h22min
Com o término da La Niña, desde a segunda quinzena de maio, as frentes frias estão avançando com freqüência pelo centro e sul do Brasil, trazendo chuvas e declínio da temperatura.
No mês de junho, a situação não será diferente: o fantasma da seca não voltará a perturbar o produtor do Sul, São Paulo e Mato Grosso do Sul. A previsão é de chuvas freqüentes, muito próximas das médias de cada localidade.
As chuvas no mês de junho ficam restritas ao Sul, partes de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Rio de Janeiro, além da costa do Nordeste e centro, norte e oeste da Região Norte. No mapa de desvio das precipitações, observa-se apenas uma menor quantidade de chuvas em parte da região Sul, mas chuvas freqüentes são registradas mesmo assim.
Apenas o acumulado não será suficiente para alcançar a média mensal. Aliás, vale destacar que teremos dois grandes momentos para chuva no centro e sul do país: por volta de 10 e 25 de junho.
Com relação ao frio, ele virá com força, mas não durará muito tempo. Serão registradas duas grandes ondas de frio: uma na semana que vem e outra no finalzinho do mês. Cada evento de frio não durará mais que uns três ou quatro dias. Isto fará com que na média, o mês de junho não registre valores abaixo do normal.
A ocorrência de frio por quatro dias, temperaturas mais elevadas por uns dez dias e novo declínio da temperatura apenas no final de junho fará com que terminemos o mês com temperaturas entre a média à ligeiramente acima da média em boa parte do Sul, Sudeste e Centro-Oeste.
Já no Norte e Nordeste, a previsão ainda é de excesso de chuvas. A Zona de Convergência Intertropical não quer migrar totalmente para o Hemisfério Norte. O resultado é excesso de chuvas, especialmente entre a costa de Pernambuco e o Amapá.
Vale destacar que também há outra área de instabilidade bastante ativa: as ondas de leste. Este sistema deverá provocar chuvas fortes na costa leste do Nordeste. Como a previsão é de muita chuva e nebulosidade, a falta de insolação fará com que o mês de junho seja menos quente que o normal em boa parte das duas regiões.
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No mapa de desvio das precipitações, observa-se apenas menor quantidade de chuvas em parte da região Sul
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