| 28/05/2009 11h02min
A Petrobras justificou os 24 aditivos feitos nas obras de reforma da Refinaria Duque de Caxias (Reduc), no valor de R$ 1,16 bilhão, e no gasoduto Cabiúnas, em Macaé (RJ), alegando situação de "emergência". A estatal informou que o governo tinha pressa em adotar um plano de antecipação da produção de gás que reduzisse a dependência da Bolívia. A empresa sustentou que a "emergência foi resultado do grave risco de prejuízo da Petrobras, em razão da ameaça de falta do gás natural pela crise política da Bolívia".
De acordo com a empresa, no caso da Reduc foi preciso replanejar os procedimentos por causa da "postergação substancial na entrega dos projetos executados por terceiros, alterações e acréscimos no escopo contratual". A despeito dos atrasos, 80% das obras de modernização da refinaria já foram executados. Sua conclusão está prevista para 2013.
A empresa ressalta que seus "argumentos técnicos ainda estão sob avaliação do TCU (Tribunal de Contas da União) e, até o
momento, não houve qualquer
resposta definitiva sobre as auditorias, que as medidas cautelares determinadas pelo tribunal estão sendo integralmente cumpridas e que está sendo negociada a formação de um grupo de trabalho para dirimir as divergências entre o corpo técnico do TCU e da Petrobras. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.