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 | 23/05/2009 11h32min

Governo do Amazonas resgata gado ameaçado de morte pelas enchentes

Barcos e balsas foram alugados para transportar animais provenientes das regiões alagadas

Por causa das enchentes, significativo número de cabeças de gado no Amazonas não pode mais ficar em seu habitat. Alguns deles, segundo a Secretaria de Produção Rural (Sepror) do Estado, acabam morrendo afogados. Outros também correm o risco de morrer, em função da vulnerabilidade a picadas de cobras ou ataques de piranhas, mas ainda conseguem sobreviver por algumas semanas nessa situação.

Cobertos completamente pelas águas dos rios, pastos inteiros não têm mais como servir de lugar para o gado em 18 municípios do interior amazonense. Só em Manacapuru, o município mais afetado por esse problema, 13 mil das 21 mil cabeças de gado do município estão ameaçadas pelo problema.

Diante dessa situação, a providência tomada pelo governo estadual foi resgatar o gado, que vive nos municípios afetados. Barcos e balsas foram alugados para transportar o gado proveniente das regiões alagadas. Os animais estão sendo conduzidos para pastos secos nos próprios municípios de origem, alugados pelo poder público estadual. O secretário da Secretaria de Produção Rural (Sepror), Eron Bezerra, explicou que o retorno desses animais ao seu local de origem poderá levar até três meses e só será realizado depois que o rio baixar.

— É preciso deixar claro que esse gado, que está sendo resgatado, pertence a pequenos pecuaristas, que não teriam condições de resgatar esses animais. Se perdessem esses bois, perderiam evidentemente o investimento de vidas inteiras — declarou Bezerra.

Levantamento feito pela Sepror revelou que as perdas dos produtores rurais e pecuaristas do Amazonas, por causa das enchentes, já chega a R$ 26 milhões. Ainda segundo o secretário da Produção Rural, retirar o gado de dentro da água significa proteger o patrimônio de centenas de famílias, os animais e ainda minimizar os prejuízos ao Estado, que poderia vir a sofrer com o aumento no valor ou uma escassez de carne bovina, caso ocorresse a morte em massa desses animais.

— Se não protegermos o rebanho, poderemos ter prejuízos não só para os criadores, mas também para consumidores e Estado, com o desabastecimento do mercado e outros prejuízos à economia local — finalizou Bezerra.

AGÊNCIA BRASIL

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