| 23/05/2009 10h10min
Durante a visita do presidente Luiz Inácio Lula da Silva à China, esta semana, a delegação brasileira do Ministério da Agricultura (Mapa) acertou a revisão da agenda de trabalho para a diversificação do comércio do agronegócio entre os dois países. De acordo com o ministério, 93% das exportações brasileiras para o país asiático, atualmente, estão concentrados na soja e seus derivados.
Na visita foram aprovados modelos de Certificado Sanitário Internacional para Exportação a serem utilizados em alguns produtos, nos mesmos moldes do que já foi feito com a carne de ave brasileira, que deve ter o embarque iniciado até o próximo mês, e as tripas de ovinos e caprinos da China, com comercialização já autorizada.
Segundo o ministério, o modelo de certificado sanitário em vigor para a carne bovina valerá até 15 de agosto. Depois, o novo certificado acertado entre os dois países, com base no protocolo existente para o produto, passa a valer.
A China autoriza, atualmente, apenas as importações de carne bovina de quatro Estados brasileiros: Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Rondônia e Acre. Nesse encontro, entretanto, o país sinalizou a abertura do mercado para todas as outras unidades da federação reconhecidas pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE) como livres de febre aftosa: Bahia, Distrito Federal, Espírito Santo, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, São Paulo, Sergipe, Tocantins e partes do Amazonas e do Pará.
Os governos brasileiro e chinês também se comprometeram a aprofundar a cooperação técnica em produtos lácteos, ovos para incubação, pintos de um dia, frutas, gelatina, carne e couro de equídeos e registro de estabelecimentos nacionais exportadores de carne bovina
AGÊNCIA BRASIL