| 21/05/2009 21h16min
Estudantes e sindicalistas carregaram nesta quinta-feira 860 velas acesas para simbolizar o que consideram o período de "agonia para o Rio Grande do Sul", ou seja, a gestão da governadora Yeda Crusius desde o início de 2007. Por volta das 19h40min, os manifestantes partiram da Rua Alberto Bins, no Centro da Capital, e se dirigiram a pé até o Palácio Piratini. No local, dezenas de policiais militares impediam eventual acesso ao palácio que ficou praticamente cercado.
Com bandeiras de sindicatos, faixas contra a governadora e tambores, o grupo gritava "Fora Yeda". Às 20h20min, era possível visualizar a marcha de luzes que se dirigia à Praça da Matriz. Quando chegaram ao Piratini, a presidente do Cpers-Sindicato, Rejane de Oliveira, pediu para que cada manifestante colocasse a sua vela no chão. Ao final da composição, podia-se ler no escuro a palavra "impeachment" iluminada.
— Impeachment já é o nosso recado gravado. Ficaremos gritando isso até que se consiga arrancar
Yeda do palácio porque ela
não tem mais legitimidade para governar o Estado — gritava Rejane.
Alunos de escolas estaduais participaram do protesto que durou cerca de uma hora.
Brigada Militar (BM) e Empresa Pública de Transporte e Circulação (EPTC) acompanharam o protesto. Algumas ruas do Centro, como Alberto Bins e Borges de Medeiros, ficaram congestionadas durante a passagem dos manifestantes.
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Entenda a crise no governo de Yeda Crusius:
Manifestantes pediram a saída da governadora devido à denúncia de suposto caixa dois na campanha para as eleições de 2006
Foto:
Jefferson Botega