| 20/05/2009 19h20min
O vice-governador Paulo Feijó respondeu às acusações do PSDB de que assinado contrato irregular com a Ulbra, em agosto de 2007, quando já ocupava o cargo. Feijó afirma não existir qualquer irregularidade no negócio, uma vez que a Ulbra é uma entidade privada e não pública. Segundo o vice, a sua empresa não conseguiu concluir o contrato porque o ex-reitor da Ulbra desistiu da venda.
— Sou vice-governador e empresário. Todos sabem disso. Sou impedido de fazer negócios com o Estado e eu não vendo para empresa pública. Não vejo o que há de errado nisso.
O vice afirma que a empresa tem uma equipe técnica, comandada por seu irmão, com experiência em fusões e aquisições. A criação da firma, segundo ele, foi uma ideia surgida após as vendas de negócios da família para empresas estrangeiras. Ao fechar um contrato, a A. Paulo Feijó Participações S.A. avalia o empreendimento a ser vendido, organiza uma apresentação do mesmo, estabelece valores de negociação e busca possíveis
investidores. Feijó diz que
que a empresa já fez diversos negócios e tem três em andamento no momento, acima de R$ 500 milhões.
O deputado Coffy Rodrigues (PSDB-RS) disse esta quarta-feira que o vice-governador cometeu um ato de improbidade administrativa ao firmar contrato com uma instituição que recebe recursos públicos.
— Eu estou me assessorando com a minha assessoria jurídica e pretendo, dentro dos próximos dias, com uma análise completa dos contratos, de fato ver detalhadamente tudo o que aconteceu. E se cabe o pedido de impeachment do vice-governador Feijó, eu vou protocolar o pedido aqui nesta casa. Pode ter absoluta certeza.
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