Terminou pouco depois do meio-dia a reunião entre a deputada estadual Stela Farias (PT), idealizadora do requerimento de CPI para investigar o Executivo, e os líderes do PSOL, o vereador Pedro Ruas e o presidente estadual da sigla, Roberto Robaina. O encontro, em que também esteve presente o deputado Daniel Bordignon (PT), teve o intuito de esclarecer que as suspeitas de caixa 2 na campanha da governadora Yeda Crusius, em 2006, também seriam tema da CPI, se instalada, ao contrário do que havia sido afirmado anteriormente.

Stela reiterou que as irregularidades das contas da campanha ficam de fora do âmbito da Assembleia Legislativa, sendo da alçada da Justiça eleitoral. No entanto, ressaltou que é prerrogativa da Assembleia a investigação de eventuais desvios e suposta apropriação indevida de recursos oriundos da campanha.

O novo requerimento da CPI, que agora incluirá as contribuições da bancada do PDT, deverá explicitar melhor esse quesito, apontando como um dos focos da comissão "as doações de campanha não contabilizadas e não declaradas na forma legal e supostamente desviadas para proveito próprio", em que estaria inserida, por exemplo, a procedência dos recursos para a aquisição da casa da governadora.

Confira o termômetro da CPI: quem apoia, quem está dividido e quem não quer