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 | 06/05/2009 17h56min

Prefeitos gaúchos pedem ajuda para minimizar efeitos da estiagem

Região noroeste do Rio Grande do Sul é uma das mais castigadas

Atualizada às 20h29min Letícia de Oliveira | Brasília (DF)

Prefeitos dos municípios atingidos pela seca foram a Brasília pedir socorro ao governo federal. Eles querem que os ministros da Agricultura, do Desenvolvimento Agrário e da Integração Nacional visitem as regiões afetadas para sensibilizar a União de que é preciso agir em favor dos agricultores.

A região noroeste do Rio Grande do Sul é uma das mais castigadas. No município de Tuparendi, 60% da safra de milho e 30% das lavouras de soja e da produção de leite foram prejudicadas por causa da falta de chuva. Açudes secaram e 180 propriedades rurais estão recebendo água de caminhões pipa para abastecer o gado.

Na próxima quarta-feira, prefeitos das cidades atingidas pela seca no Rio Grande do Sul devem se reunir com o ministro da Integração Nacional, Geddel Vieira Lima. Os municípios querem recursos para a construção de poços, cisternas e açudes para evitar que a escassez de água volte a se tornar um problema nos próximos anos.

Reunidos com deputados federais em Brasília, gestores gaúchos pediram apoio. Além dos recursos para a irrigação, eles tentam negociar um prazo maior para os produtores prejudicados pela estiagem quitarem financiamentos.

– Algo que dê um fôlego ao nosso agricultor, nos financiamentos e para que ele possa saldar a sua dívida – afirma o prefeito de Tuparendi, Itálico Cielo.

O coordenador da bancada gaúcha no Congresso, Vieira da Cunha (PDT-RS), disse que um grupo de parlamentares deve visitar a região na próxima sexta-feira. O deputado prometeu agendar audiências entre os prefeitos e outros dois ministérios: do Desenvolvimento Agrário e da Agricultura.

– Nós vamos providenciar essa agenda porque a situação é grave e requer medidas emergenciais por parte do governo federal.

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